A gordura localizada é um problema que afeta muitos pacientes, mesmo aqueles que mantêm hábitos saudáveis. Suas causas estão frequentemente associadas a fatores genéticos, hormonais e estilo de vida. Conhecer essas causas é essencial para direcionar o tratamento mais eficaz.
A predisposição genética desempenha um papel fundamental no acúmulo de gordura em áreas específicas, como abdômen, culotes e braços. Além disso, desequilíbrios hormonais, como os causados pela menopausa ou síndrome dos ovários policísticos (SOP), podem contribuir para a resistência à perda de gordura nessas regiões.
O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e carboidratos refinados pode levar ao acúmulo de gordura em áreas específicas. Mesmo com a prática de exercícios, uma dieta inadequada dificulta a eliminação desses depósitos.
A falta de exercícios físicos regulares reduz o gasto calórico e favorece o acúmulo de gordura. A gordura localizada tende a se concentrar em regiões com menor circulação sanguínea e metabolismo mais lento, como culotes e flancos.
Com o avanço da idade, o metabolismo se torna mais lento, e a produção de colágeno e elastina diminui. Isso faz com que a pele perca firmeza, e a gordura fique mais aparente em áreas como braços e abdômen.
O estresse crônico aumenta a produção de cortisol, hormônio que favorece o acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. Além disso, noites mal dormidas prejudicam o metabolismo e a queima de gordura.
Identificar as causas específicas em cada paciente é crucial para um tratamento personalizado, que pode incluir técnicas como criolipólise, radiofrequência ou ultrassom focalizado, aliadas a mudanças no estilo de vida.